- Acorda, amor.
- Oi. Bom dia, querido.
- Dormiu bem? Você é muito bonita acordando.
- Obrigado. Dormi sim.
- Bocejando também.
- Para com isso.
- Eu vou fazer um suco de laranja para você, tá bom?
- Tudo bem, querido. Obrigado.
- Aqui está. Pode tomar.
- Obrigado.
- Está gostoso?
- Uma delícia, muito obrigado, querido.
E ela tomava o suco de laranja mais distante de sua vida. Pensando no seu grande amor, o caixa do supermercado da cidade que ela deixou. Ele, a pesar de não fazer suco de laranja nas manhãs, a fodia bem. E não a acordava.
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